quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A um poeta

Tu, que dormes, espírito sereno,
Posto á sombra dos cedros seculares,
Como um levita á sombra dos altares,
Longe da luta e do fragor terreno,

Acorda!é tempo! O sol, já alto e pleno,
A fugentou as larvas tumulares...
Para surgir do seio desses mares,
Um mundo novo espera só um aceno...

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